Nesta sexta-feira (30), o Conselho de Consumidores da Light se reuniu na sede da empresa para discutir questões importantes relacionadas ao atendimento ao cliente e aos critérios da Tarifa Social. Participaram da reunião os Conselheiros Gilson Rodrigues, Carlos Augusto Alves, Luis Fernando Gonçalves e Carlos Eduardo Dair Coutinho.
Um dos pontos de destaque da reunião foi a apresentação feita por Livio Amorim, coordenador de reclamação e resposta ao cliente da Ouvidoria da Light. Amorim detalhou a estrutura da Ouvidoria e o processo de atendimento, que abrange desde o primeiro nível, lidando com questões como atendimento, ressarcimento, cobrança, REN (Resolução Normativa da Aneel) e faturamento, até o segundo e terceiro níveis, que envolvem casos encaminhados para a Aneel, Consumidor.GOV, Reclame aqui e órgãos de defesa do consumidor.
De acordo com Amorim, houve um aumento no número de reclamações recebidas pela Ouvidoria em 2022 com 160 mil registros em 2023 esse número está em queda com 66 mil atendimentos até maio de 2023. Ele ressaltou que a Ouvidoria tem o prazo de 10 dias para dar encaminhamento às reclamações, mas o conselho de consumidores expressou a sugestão de reduzir esse período, considerando-o excessivo, especialmente em casos em que os consumidores ficam sem energia elétrica.
Outro ponto abordado durante a reunião foi o fluxo de atendimento da Light, que foi apresentado por Amorim. A empresa conquistou reconhecimento por sua qualidade de atendimento, sendo classificada como “empresa amiga do consumidor” pelo Procon, ocupando a segunda posição no Reclame Aqui e figurando em quarto lugar no ranking de atendimento da Aneel.
Os principais motivos para os atendimentos realizados pela Ouvidoria são interrupções de energia, variação de consumo e problemas relacionados à poda de árvores e fios partidos. Essas questões têm sido alvo de preocupação por parte dos consumidores, e o conselho de consumidores expressou a importância de uma resposta mais ágil para tais situações.
Nayara Guedes, da Gerência de Faturamento, apresentou os requisitos para os consumidores se enquadrarem na Tarifa Social, um benefício oferecido pela Light. Para ser elegível, é necessário que a família esteja inscrita no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal, possua renda familiar mensal per capita menor ou igual a meio salário-mínimo nacional, tenha idosos com 65 anos ou mais ou pessoas com deficiência que recebam o Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social, ou ainda que possua renda mensal de até três salários-mínimos, contando com portadores de doença ou deficiência que demandem consumo de energia elétrica para tratamento ou uso de aparelhos.
A Tarifa Social oferece descontos progressivos no valor mensal do consumo de energia elétrica, variando de acordo com o consumo mensal da família. Famílias que consomem até 30 kWh têm uma redução de 65%, enquanto consumos entre 31 e 100 kWh têm uma redução de 40%. Para consumos entre 101 e 220 kWh, o desconto é de 10%. Acima de 220 kWh/mês, o custo da energia é similar ao dos consumidores que não recebem o benefício. Já famílias indígenas e quilombolas têm descontos de 100% até o limite de consumo de 50 kWh/mês.
Nayara Guedes também informou que a Light está promovendo uma campanha de divulgação da Tarifa Social, utilizando a imprensa, faturas dos consumidores, redes sociais e distribuindo folhetos informativos junto aos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS).
A reunião do conselho de consumidores da Light evidenciou a importância de um atendimento eficiente por parte da Ouvidoria, buscando reduzir o tempo de resposta aos consumidores. Além disso, a divulgação dos critérios e benefícios da Tarifa Social visam garantir que as famílias elegíveis possam usufruir dos descontos oferecidos.
A Light se comprometeu a analisar as sugestões apresentadas pelo conselho de consumidores e buscar maneiras de aprimorar seus serviços, visando atender cada vez melhor seus consumidores.
Com informações da Assessoria de Comunicação do Conselho de Consumidores da Light
